sexta-feira, 8 de março de 2013

Natural History Museum - Eu fui!

O Guia Visual da Folha de São Paulo - Londres diz:

"A vida na Terra e o próprio planeta são mostrados de modo muito interessante no Natural History Museum. Usando as mais recentes técnicas interativas, além de recursos tradicionais, o museu mostra como os seres humanos evoluíram e como podemos salvaguardar o nosso planeta. A sua exposição Images of Nature reúne 350 anos de fotos da vida selvagem. O amplo edifício do museu é ele mesmo uma obra-prima. Inaugurado em 1881 com projeto de Alfred Waterhouse, usa técnicas de construção revolucionárias para a época vitoriana, com estrutura de aço e ferro oculta sob arcos e colunas, e rica decoração com esculturas de plantas e animais."

Clicando aqui você um mapa dos pisos do museu que estão divididos em 4 zonas: Vermelho, Verde, Azul e Laranja. 

Zona Vermelha: Trata sobre 'a força da natureza' eu diria. Vulcões, Terremotos...


A grande escada rolante é um dos principais destaques dessa zona a qual atravessa um modelo enorme da Terra. No fim dessa escada tem "The Power Within" um simulador de terremotos muito convincente (Eu vou nesse simulador nem que eu morra na fila esperando, sim dizem que é muito disputado.) Veja a legenda das atrações abaixo. 

Veja mais sobre a Red Zone e suas atrações aqui.

Zona Verde: Trata da parte ecológica do nosso planeta. Você pode conhecer um dodo!? Você pode ver meteoritos (*-* Será que tem alien? Acho que não né? :( Que triste.)


Aqui temos a "Creepy Crawlies" uma sessão só de artrópodes, que representam 80% das espécies do nosso planeta. Tem também o "The Vault" que além de ter gemas, cristais e metais tem também meteoritos (*-*) Será que se eu tocar nele eu ganho poderes? Nunca se sabe '-' Confira a legenda de atrações abaixo.

Confira mais sobre as atrações da Green Zone aqui.

Blue Zone: Zona interessantíssima, pois tem dinossauros, abrange a ala dos mamíferos como a Baleia Azul e ainda se pode aprender mais sobre o corpo humano.


Na "Dinosaurs Gallery" temos o clássico modelo do T-Rex animado que se move e emite sons para dar aquele sustinho. E na "Mammals Gallery" temos um modelo da baleia azul de tamanho real que também chama bastante atenção. Entre muitas outras. Confira abaixo a legenda das galerias.

Veja mais sobre a Blue Zone aqui.

Orange Zone: Bem essa é a parte do Darwin com entrada em forma de casulo, uma metáfora perfeita do estudo desse essencial cientista. 


Darwin tem poucos espaços mas deve compensar no "Wildlife Garden", um jardim que fica dentro da zona e é aberto entre 1 de abril e 31 de outubro. Acho que "Cocoon" é uma das mais legais mesmo. Confira a legenda das atrações abaixo.

Confira mais sobre a Orange Zone aqui.

Tem desculpa pra não ir nesse maravilhoso museu? Não. Ainda mais que a entrada é de graça, assim como a maioria dos museus londrinos. Fora que o museu está cheio de aparelhos interativos. Passagem certa no meu roteiro.

Obs.: Lembra quando eu falei do simulador de terremoto na Red Zone? Eu achei um vídeo no youtube da sala. Caso não queira assistir para não estragar a surpresa, tudo bem. (Todos dão play)


Confiram mais no site: www.nhm.ac.uk
Estações de Metrô próximas: South Kensington.

Já foi no Natural History Museum? Conte sobre suas experiências nos comentários.

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Dia 1:

Eu fui. :) Antes de tudo, classificação: imperdível. Cara, pensa por 10 segundos o que você imagina num museu de história natural? Não é nada do que você pensou de chato. Eu detalhei tudo muito bem aí em cima, pela lida que tinha dado no guia da folha de são paulo, e já estava maravilhado. Não deu pra conferir tudo, infelizmente. Você vai passando o olho em tudo, porque tem coisa em todo canto que você imaginar e só para naquilo que te interessa. 

Pra começar o museu é gigante. Quando eu saí do metrô fiquei procurando pelo museu e vi esse prédio enorme e antigo, e fiquei pensando, porque tem cartaz do museu aqui? Devem estar fazendo propaganda e tal, mas não, era o museu mesmo. Sério, eu acho que nunca tinha entrado num museu tão grande na minha vida, eu nem consegui botar ele numa foto só.

Umas DAS Entradas do museu. Lindo, né não?
Virando pro lado...
Virando pro outro...
Ah leke, leke, leke, leke, leke, leke...

Como a gente já chegou tarde, tínhamos pouco mais de uma hora pra ver as 3 alas que essa entrada dá acesso, Zona Verde, Zona Azul e Zona Laranja. Primeiro eu dei um rolê no hall inicial, esse neném aqui:

Fantasticão.
Estão mirando aquela estátua ali no fundo da foto, aquela branca? Aquela é a estátua do homem que tornou boa parte desse museu possível. 

O sensacional, Charles Darwin.
Ele está ali num local de honra pra receber todos os visitantes interessados. Subi as escadas, e bem atrás de onde eu tirei a foto do hall inteiro estava a maior sequóia já existente do mundo.

Dava pra fazer uma casa dentro dela.
Em contraste com o tamanho de uma pessoa normal, você vê a lapa da largura da criança, agora imagina ela plantada a altura que não ia ter. Acho que não ia dar nem pra enxergar o topo. Detalhe pra visitante com uma mala de mão, isso mesmo, turista que é turista não perde tempo e já vai visitando os lugares todos antes mesmo de ir pro hostel ou antes de ir embora.

Ainda no hall, logo na entrada o tradicional porém não clichê dinossauro em ossos. Como eu disse, a entrada é grátis, mas eles fazem de tudo pra você contribuir - só não contribui porque sou estudante e pobre, mas ajudei comprando o chaveiro :B - tipo, no dinossauro, dependendo do valor que você doar, as cores mudam na cor que você preferir. Bem, eles se esforçam.

Tinha que ser uma coleirinha meio grande pra dar um passeio com ele antigamente.
Veja na caixinha de doações, o obrigado bem destacado. Brasil, ê ô.
Randomicamente eu escolhi uma seção pra entrar e fui primeiro nos dinossauros. Óbvio. Sim gente, fiz filminho do dinossauro em tamanho real que se mexe e faz som. Ele estava simpático até demais, queria ele nervoso, mas ele tava no tarja preta.


De presente, tinha um mini-dinossauro em outro local - fica a cargo de vocês descobrir onde ele se esconde - que era o filho do rex perdido, dando seu showzinho.


A sessão dinossauro é composta de uma ponte, sobre uma sala que tem todo um caminho a ser percorrido por cada parte do animal, o melhor são as parte interativas do museu, em praticamente tudo você pode tocar, jogar, aprender. No fim do caminho dos dinossauros, tinha um jogo pra você dizer se era dinossauro ou não. Inclusive tinha uma mãe jogando com a filha, incentivando-a a aprender. Quem não aprende num museu desse?

Depois disso, a gente chega no Rex lá. Do outro lado do corredor, estava a exposição do corpo humano. Emburaquei. Primeiro, um joguinho do corpo humano em que seu objetivo era apenas sobreviver, e quando necessário, você tinha que hidratar, respirar, nem demais nem de menos. 2 levels, num você estava andando e no outro correndo. O objetivo é mostrar que o que o sistema total do nosso corpo faz não é pra qualquer um não, hein. Passei nos dois levels de primeira, só comentando.

Outra seção da mesma exposição dividia os sentidos e tinham vários jogos, um de tato pra adivinhar os objetos, outro pra decorar um número imenso de telefone, outro pra colocar chaves à partir da função cognitiva, outro de perguntas e respostas. Fiz tudo na correria, queria fazer todos mas não tinha tempo. Corri ainda na lojinha dos Dinos pra comprar um chaveiro né?

Primeiro ele em cima da mesa.
A loja principal do museu tinha coisas muito interessantes que fiquei muito tentado a comprar, até tirei foto das que achei mais legal pra dar como exemplo.

1 - Cristal de estimação.
Pois é, senhoras e senhores. Cansados de plantas sem graça que tem em todo canto, agora você pode criar um cristal. Não era caro, menos de 10 pounds com certeza, mas meu dinheiro tem que durar gente. Nem comprei.

2 - Cocô
Esse é aquele presente ecológico pra dar pro amiguinho no amigo secreto ou amigo da onça. Eles encaixotaram o cocô dos amiguinhos e se você comprar, além de ajudar nesse problema ecológico, ainda pode plantar sementes de uma mini-árvore de natal.

3 - Jardim de Borboletas
É agora que as meninas tudo fazem 'own'. O pacote tem um conjunto de sementes que com certeza atrairão borboletas pra ele. Eu achei no mínimo interessante, porque eles realmente pensam no que as pessoas gostariam de comprar.

Dia 2:

Pois é, eu voltei ao museu no outro dia, porque eu queria ir na zona mais legal, na minha opinião. Zona vermelha.

Essa escada é muito mágica. Note todo o clima ao redor.
Ela me chamava. Vem. E eu fui. O hall era tão legal quanto o outro, lembrando muito Percy Jackson, porque tinham os deuses de vários elementos.



Hall Zona Vermelha.
Eu cobri a Zona Vermelha inteira no segundo dia. E acho que vale a pena, ainda mais quando o prêmio é o simulador de terremoto no fim. Não é o fim do mundo se acabando em terremoto, mas dá pra ter uma noção de como funciona o desespero. Mas isso fica no finalzinho do post. Pra não fizer chato de comentar cada coisinha de nada da seção, tem algumas fotos dos pontos chaves.

O ditado que a gente tanto ouve no ensino médio.

Nothing is certais except change: bad changes...
or more preferable, good changes. 
Conhecendo melhor o nosso sistema solar.
Until the very end.
Passei nas carreira aqui, muita coisa pra ver.
E por fim, deixando o melhor pro último, o simulador de terremotos.


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